Bom dia passarinhos!
Hoje, depois de um longo tempo sem escrever senti vontade de expor um pouco dessa nostalgia que é a de compartilhar sentimentos e experiências que nos fazem transbordar em palavras...
Sei que já se passaram aproximadamente uns 10 anos desde a última postagem, muitas coisas aconteceram, algumas boas, outras não tão boas assim, mas outras interessantes e empolgantes.
Com isso, primeiro quero dizer que houve mudanças em muitas áreas, mas a principal delas é que a mudança começou em mim. Não posso deixar de dizer que a vida é cheia de surpresas e ao longo deste processo algumas delas ocorreram quando eu descobri que tudo que fazemos fica registrado em nosso subconsciente... e por mais que tenham passado alguns anos, as memórias floresceriam em algum momento da vida.
Assim, hoje lembrei-me de que eu era uma mulher triste, perdida em meus pensamentos, uma mulher que tinha medo de sonhar. Fiz terapia e comecei a me conhecer. Vale dizer que esta fase não diz respeito às pessoas com quem eu convivo, mas as minhas descobertas enquanto mulher e ser humano. Enfim, era uma mulher que sorria, mas tinha medo do que as pessoas iriam achar de meus comportamentos e ações, havia medo em falar o que sentia, medo de não agradar, medo de ser criticada.
Hoje, percebo que eu tinha medo de mim mesma. Importarva-me com a opinião das pessoas e principalmente em como eu era vista pela sociedade e pelas pessoas com quem convivia. Nunca dei importância para o que pensavam a meu respeito, mas algumas situações chegavam a me incomodar.
Dessa forma, em cada momento vivido durante estes anos, fui descobrindo os meus limites e assim, pude construir uma personalidade que nem mesmo eu poderia imaginar que existiria. Mudei meus padrões espirituais, elevando-me a uma vibração de paz interior e conectando-me com meu criador como nunca. Minhas conversas com minha consciência tornaram-se frequentes, em momentos em que eu não pude controlar a tristeza ou a frustração de não ter conseguido êxito em alguma coisa. Chorei em muitos destes momentos, mas compreendi que tudo que acontece na vida faz parte de um processo os quais, mais tarde, saberemos as respostas certas. Uma coisa interessante disso tudo, foi entender que quando estou chateada, preciso respeitar o momento. Respirar fundo... se doer... saber que nem tudo depende de nós, mas não se consumir naquele sentimento de angústia... aceitar aquele ditado que os olhos transbordam quando o coração está cheio... Se for preciso chorar para aliviar a dor, chore!
Mas, não é fácil, temos que ter a saberia necessária para conseguir agir. Levantar-se e seguir em frente.
Bom, como o texto está ficando um pouco maior do que eu gostaria, vou deixar para um próximo capítulo um pouco mais das novidades.